domingo, 23 de dezembro de 2012

Duro de matar 4.0

“Duro de matar” (1988) se tornou ícone dos longas de ação oitentista. A continuação (1990) manteve o nível do primeiro. A terceira produção (1995) não empolgou tanto, ao contrário desta quarta sequência que reciclou os clichês da série ao trazer pirotecnia apurada dos anos 2000 para proporcionar ‘filme-pipoca’ para os fãs do gênero.
 
O sucesso de “Duro de matar 4.0” se deve, além do carismático Bruce Willis, ao diretor Len Wiseman (“Anjos da noite”). Além de investir em um tema bacana (ameaça cibernética por hackers terroristas), Wiseman soube aplicar, com eficiência, os principais ingredientes da saga: exageros, trama convencional, rapidez nas ações dos fatos, caos generalizado, cenas espetaculares, o bom humor e o conflito familiar do protagonista (sai a esposa e entra a filha).
 
O roteiro mantém o tom cômico afiado com boas tiradas do policial John McClane, como a frase “chega dessa porcaria de kung fu” que brinca com o estilo dos filmes de ação das décadas de 90 e 2000 que sucederam à série. Há, também, sacadas interessantes, como aquela do vídeo em que parte dos textos de pronunciamentos pelos ex-presidentes dos EUA é editada para anunciar a tal ameaça terrorista.
 
O absurdo e a previsibilidade do clímax fazem parte da proposta da saga e “Duro de matar 4.0” não decepciona. O que importa mesmo é entretenimento com muita correria e destruição e, para isso, nada melhor vermos John McClane apanhar em ação e vencer a queda de braço no final.
 
Duro de matar 4.0 (Live Free or Die Hard)
EUA, 2007 - 130 minutos
Ação
Direção: Len Wiseman
Roteiro: Mark Bomback
Elenco: Bruce Willis, Timothy Olyphant, Justin Long, Maggie Q, Cliff Curtis, Kevin Smith
Cotação: * * *

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