segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

BDs e DVDs – ‘Edição para Colecionadores’


A mídia Blu-Ray Disc (BD) está, aos poucos, se popularizando no Brasil. Entretanto, o DVD ainda segue no topo de vendas e na preferência dos consumidores. A verdade é que o BD veio para dividir mercado com o DVD. Acredito que, em um futuro próximo, o DVD acompanhará o nostálgico VHS na história desse segmento, o que faz parte de uma tendência evolutiva tecnológica. Entretanto, enquanto isso, quem quer uma opção barata para assistir filmes opta pelo DVD e quem quer ‘algo a mais’ na exibição doméstica escolhe o BD.

Para que o ‘algo a mais’ no BD seja compensativo é necessário se ter, no mínimo, uma televisão de LCD ou LED full HD para se deslumbrar com filmes em alta definição. Se você é daqueles que tem home theater e uma dessas TVs com tela acima de 52 polegadas, pode ter certeza, você terá um verdadeiro cinema em sua casa.

Entretanto, nem todos os ‘algo a mais’ oferecidos pelos BDs são compensativos. Embora essa nova mídia seja tecnicamente melhor e com mais linhas de resolução (1920x1080 contra 1280x720), ainda vale a pena comprar alguns títulos em DVD, tendo em vista os fracos lançamentos de alguns BDs no mercado brasileiro. Há DVDs com imagens tão boas que até esquecemos do efeito HD proporcionado pelo BD.

O consumidor deve saber que a maioria das produções, hoje, ainda é filmada em película e poucas utilizam câmeras digitais de alta definição. A película também é considerada de alta qualidade, mas a ‘diferença negativa’ para o HD é justamente a forma física onde são gravadas as imagens e sons, que estão sujeitos a deterioração e sujeiras, fatores que podem não fornecer a nitidez ou a limpeza de imagem fornecida pela forma digital de captação de informações.

É interessante observar que mesmo um filme sendo gravado de forma digital pode sofrer alterações em sua imagem devido ao tratamento fotográfico ou visual em sua edição. Por isso vemos muitos longas que apresentam diversos tipos de granulações ou com diferentes níveis de contrastes.

Com imagem mais limpa e áudios que chegam aos 7.1 canais, os BDs se tornaram mais uma opção no segmento do consumo doméstico de filmes para quem pode pagar mais caro para ter atrações de melhor qualidade. Para os tradicionais consumistas que só alugam em locadoras para ver somente o filme, o BD sempre será o mais indicado. Para os colecionadores dessas mídias, nem sempre o que sai mais caro é a melhor opção.

E, de fato, o BD é bem mais caro que o DVD, porém alguns títulos valem o investimento em alta definição mesmo pagando um valor mais elevado e outros não compensam tanto por vários motivos: preço alto, qualidades de som e imagem de DVD, poucos extras entre outras especificações técnicas.

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